sábado, 8 de outubro de 2011

Informamos indicadores oficiais para análise do potencial para negócios nos municípios maranhenses. Você que quer investir no negócio de lojas de revendas e franquias não deixe de ler os indicadores aqui postados.Censo 2010 - IBGE - Potencial Demográfico dos Municípios do Maranhão para Negócios. Publicado por Marcos Nahuz em seu blog Gestão no Alvo

Censo 2010 - IBGE - Potencial Demográfico dos Municípios do Maranhão para Negócios. Publicado por Marcos Nahuz em seu blog Gestão no Alvo.


Saíram do forno os primeiros dados do CENSO 2010. Hoje o IBGE publicou no Diário Oficial da União a população brasileira por município, unidade da federação e região. Somos 185.712.713 habitantes em todo o Brasil, representando um crescimento de 9,37% em relação ao CENSO2000 (169.799.170 pessoas). NoMaranhão, houve um crescimento de 13,7% (superior à média nacional), atingindo um contingente populacional de 6.424.340 (5.651.475 em 2000). Veja no site do IBGE os Resultados do Censo 2010
Alguns municípios tiveram um crescimento bastante significativo, o que me fez lembrar que, em alguns casos, esses números poderiam estar inflados por redefinições territoriais de pendências anteriores ao CENSO 2000 (se alguém tiver informações adicionais sobre o tema, favor complementar em comentário). Isso talvez explique o fato de São Luís não ultrapassar a casa de 1 milhão de habitantes, enquanto São José de Ribamar cresceu assustadores 49,7% – de 107 mil para 160 mil habitantes,além de Paço do Lumiar, que pulou de 76 mil para 104 mil habitantes (crescimento de 37,2 %).
Para facilitar as contas, aceitemos que São Luís ainda não tenha 1 milhão de habitantes, mas a Ilha de São Luís conta hoje com 1,25 milhão de moradores (contra 1,07 milhão em 2000 – crescimento de 17% no período), o que é bastante coisa.
IBGE_CENSO2010_POTENCIALIDADE_MUNICIPIOS_MA
Alguns fatos chamam a atenção nesse dados iniciais divulgados hoje. em primei lugar, os grandes saltos populacionais como os ocorridos em :
Balsas (de 60 mil para 83 mil, cresc. de 38%) (agrobusiness);
Barreirinhas (de 39 mil para 53 mil, cresc. de 35%) (turismo);
Bom Jesus das Selvas (de 16 mil para 27 mil, cresc. de 66%) (indústria?, minério? madeira?)
Estreito (de 22 mil para 35 mil, cresc. de 53%) (hidroelétrica e investimentos);
Grajaú (de 47 mil para 61 mil, cresc. de 30%) (???);
Itapecuru (de 42 mil para 61 mil, cresc. de 43%) (mais ???) e
Vargem Grande (de 34 mil para 49 mil, cresc. de 42%) (soja como Chapadinha?).
Em segundo lugar, é possível  perceber uma certa redução de ritmo de crescimento ou, até mesmo, uma estagnação populacional em alguns municípios, como:
Bacabal (de 91 mil para 98 mil, cresc. de 7%);
Barra do Corda  (de 78,1 mil para 78,8 mil, cresc. de menos de 1%);
Codó (de 111 mil para 115 mil, cresc. de 3,5%);
Coroatá (de 55 mil para 59 mil, cresc. de 6,5%);
Imperatriz (de 230 mil para 245 mil, cresc. de 6,5%);
Lago da Pedra (de 40 mil para 43 mil, cresc. de 7%) e
Zé Doca (de 46 mil para 49 mil, cresc. de 6,4%).

IBGE_CENSO2010_POTENCIALIDADE_MUNICIPIOS_MA_(ate_75_mil_hab)_SMALL
Bem, as razões para cada caso podem e devem ser encontradas e trabalhadas pelas lideranças políticas, sociais e econômicas de seu município. O que nos interessa aqui é o potencial demográfico para consumo e, nesse cenário projetado pelos dados iniciais do CENSO 2010, podemos dizer que o Maranhão tem hoje 32 municípios com população suficiente para atrair investimentos no varejo e na prestação de serviços (vide quadro em anexo), considerados em sete categorias abaixo descritas.
Na primeira delas, há São Luís somente (1 milhão de habitantes). Na segunda categoria, novamente apenas um município: Imperatriz (250 mil habitantes). Já na terceira, temos: São José de Ribamar, Caxias e Timon (150 mil habitantes). Na quarta categoria, a de 100 mil habitantes, estão: Açailândia, Bacabal, Balsas, Codó e Paço do Lumiar. Na quinta, os munícipios da faixa dos 75 mil habitantes são Barra do Corda, Chapadinha, Grajaú e Itapecuru, Pinheiro e Santa Inês. A penúltima categoria, a dos 50 mil habitantes, é a de Barreirinhas, Coelho Neto, Coroatá, Presidente Dutra, Santa Luzia, São Bento, Tutóia, Vargem Grande, Viana e Zé Doca. Já a sétima e última delas representa municípios com população na faixa de 35 mil habitantes, mas que têm registrado altos índices de crescimento populacional, como: Bom Jesus das Selvas, Estreito, Lago da Pedra, Rosário e Santa helena.
É possível estabelecer o potencial de determinadas praças. Ainda em teoria, antes de qualquer aprofundamento, podemos dizer que um universo de 250 mil habitantes pode suportar até duas unidades comerciais para o público das classes A1, A2 e B1 (de R$ 5 mil a R$ 15 mil / mês de renda familiar). E em São Luís, dependendo do caso, este número pode chegar a até 5 unidades da mesma marca. Estamos falando de potencial para as grifes de roupas mais famosas e os fast-foods mais desejados. o faturamento médio esperado (nunca inferior a R$ 150 mil reais / mês) pode ser alcançado nesse cenário. O mínimo para um empreendimento desse tipo seria uma população de mais de 100 mil pessoas, mas vale a penas mencionar que uma cidade pode atingir o potencial esperado, caso haja, em sua dinâmica mercadológica, outras cidades próximas, tornando-a um conglomerado urbano de município-polo com suas cidades satélites.
Além desse padrão de empreendimento, há outros para o público-alvo das classes B1, B2 e C1 (de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil de rende familiar / mês). Para esses casos, há empreendimentos de comércio varejista e de prestação de serviços que demandam faturamento médio entre R$ 60 mil e R$ 120 mil), que demandam janelas de 50 mil habitantes para a viabilidade de um ponto comercial da marca. Assim, nesses casos, de maneira genérica, São Luís poderia suportar de 10 a 15 unidades desse tipo de negócio); Imperatriz poderia chegar até a 5 unidades; Caxias e Timon, até a 3 unidades; As cidades na faixa dos 100 mil habitantes poderiam ter duas unidades; as de 75 mil pessoas, de uma a duas unidades; os municípios na faixa dos 50 mil habitantes, teriam 1 unidade. E, por último, os municípios promissores, de rápido crescimento, na faixa de 35 mil pessoas, caso se configurem em polos locais, podem ter uma unidade.
Isso mostra o imenso potencial de negócios locais para o nosso estado. basta que se queira analisar os números, não é mesmo? Continuarei tratando desse tema ao longo do mês de novembro. Muito rico e desafiador. Um abraço a todos.


Autor: Marcos Nahuz
Publicado em seu bolg: www.gestaonoalvo.com.br








terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vídeo Institucional

Conheça nossa empresa por dentro e seja nosso motivo para continuarmos trabalhando para realizar seus sonhos.